sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Shortbus

Acabo de assistir Shortbus, caminhos cruzados inquietos, ternos e divertidos.
Sem estragar o prazer da descoberta de quem ainda irá ao cinema, o filme é precioso ao mostrar as buscas de amor, prazer e sentido para a vida de um grupo de pessoas cujas histórias se conectam de variadas formas, mas quase sempre tendo a entrega ao gozo como referência. O lugar mítico de todas as buscas e des-encontros é exatamente Shortbus, um clube de sexo onde quase todas as fantasias e desejos podem se realizar.
Nas tramas de cada história, a mensagem quase sempre é que os caminhos do auto-conhecimento, do prazer e da alegria de viver são individuais, descobertos por cada sujeito, não dependentes da vontade, da beleza, da presença ou de qualquer característica, comportamento ou sentimento do outro.
A trilha sonora é especialmente gostosa e a caracterização dos personagens mostra quão diversa pode ser a humanidade e ao mesmo tempo quão afins podem ser os humanos. Dei umas boas gargalhadas, sofri com as dores de alguns personagens e senti a alegria daqueles que se reconhecem no gozo do outro.

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