domingo, 8 de julho de 2007


Estou outra vez em Madrid, depois dos dias intensos no País Basco. Hoje o domingo está sendo para responder mensagens atrasadas, organizar papéis, colocar a casa em ordem e começar a pensar em minha exposição no curso de verão organizado pela UAM, no final do mês. Agora à noite, fui outra vez ao cinema, assistir ao instigante Memorias de Queens. Um filme sobre rapazes-homens e o duro processo de construção da famigerada masculidade hegemônica, onde violência, sexo e insegurança são os componentes básicos dessa explosiva estrutura psíquica do macho heterossexual ocidental. A relação do protagonista com o pai é sem dúvida o eixo de toda a história, mostrando como a ausência de diálogos, as impossibilidades de expressão de afetos e o desespero do isolamento são capazes de definir os rumos das vidas de todos nós.

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