Desde que cheguei de Madrid os dias andam intensos e tenho trabalhado no tão alucinado ritmo típico de nossa vida universitária. Ontem, por exemplo, sentei para discutir com uma colega um texto sobre saúde e diversidade sexual, que vamos escrever juntos para um livro que será publicado até o fim do ano com a sistematização das atividades do projeto de extensão "Café com Idéias", que realizou cinco eventos sobre como o Sistema Único de Saúde pode melhor atuar junto a segmentos sociais marginalizados e oprimidos, como negros, índios e GLTB, por exemplo. Também encontrei dois amigos, que são coordenadores do Programa de Direitos Humanos da UFG, e conversamos sobre o Núcleo de Pesquisa em Diversidade Sexual (NUPEDS), que está sendo implantado na universidade e conta com um financiamento de capital da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH, Ministério da Justiça), no âmbito do programa "Brasil sem Homofobia". A idéia é que estreitemos parcerias e trabalhemos mais juntos. Vamos ver o que acontece. Também estou terminando de ler uma tese sobre representações de solteirice, nos estudos de população, na mídia impressa e entre mulheres que vivem sós em Goiânia e são de camadas médias urbanas. A defesa será na sexta-feira, pela manhã, na Unicamp, e viajo no final da tarde de quinta para a banca. Não há dúvidas de que o trabalho é muito bom (ao reler esta mensagem, percebi a ambiguidade, que resolvi reafirmar: o bom refere-se à tese e aos prazeres de minha cotidianidade na universidade). Mas vou parando por aqui, pois se continuar a escrever sobre tudo que estou fazendo ou tenho que fazer vou precisar começar a rezar para que nossa senhora do ballet moderno, a dos desenhos acima, me dê forças e energias para seguir adiante. Axé!
terça-feira, 21 de agosto de 2007
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