domingo, 18 de novembro de 2007

em casa outra vez até o ano que vem


Cheguei em casa antes do almoço, num dia escandalosamente ensolarado, pista completamente duplicada até Goiânia. Adorei ter ido a Brasília, mas não consegui ver todo mundo que queria. Alguns telefones estavam desatualizados (como senti não ter encontrado Sílvia!), outras pessoas estavam impossíveis. Mas vi, abraçei e beijei gente muito querida e preciosa, amig@s de muitíssimos anos, pessoas-chaves no quem sou. Gostei muito de rever a cidade, deliciosamente verde depois das chuvas, mas sabia que ali não é mais meu lugar. Pelo menos não hoje. Depois de amanhã, dia 20, fará 30 anos que saí de Recife para Brasília, migrando com minha mãe, avó e irmã. Nunca esquec(ere)i a data (um dia depois do aniversário de minha irmã foi o recurso mnemônico eterno), tampouco minha surpresa diante da imensidão do Eixão (o eixo rodoviário, uma das principais pistas de Brasília, que corta o avião, Plano Pilogo, de ponta a ponta, com extensão de 14 km). Fico feliz quando penso e sinto que aquele menino ainda mora em mim. Na foto, o Eixão é a pista do meio, e claro que em 77 tinha muito menos árvores, prédios e deuses.

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